quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ai, que Preguiça.

Acordei hoje cedo e lá estava ela.

Cabelos despenteados, roupas largadas e pantufas de patas de dinossauros.

Mal levantara-me e ela já pulara apressadamente em meus ombros, pesando por volta de uns duzentos e vinte e oito quilos e aconchegando-se desconfortavelmente entre as minhas omoplatas.

- Bom dia, Carol - disse-me ela, acendendo um cigarro e indicando que não sairia de onde estava assim tão cedo - Por quê você não fica na cama mais uns cinco minutinhos? Tá tanto frio, o edredom tá tão quentinho, você tá com tanto sono...

- Porra, Preguiça. Não tem mais ninguém no mundo pra você atazanar?

- Até tem. Mas ninguém me ama tanto quanto você.

...


...

Ai, que preguiça.

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