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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Série Sonhos Bizarros: As Pessoas-Bolhas, os Gigantes e a Dança do Fim do Sonho


Eis que meu subconsciente ataca novamente.

Sonhei que estava no hospital onde o Dr. House trabalha. Eu conversava com algum paciente sobre a misteriosa doença que ele poderia porventura ter quando, subitamente, o homem começou a encolher. E a virar uma mulher. Ele/ela ficou bem pequenininho, do tamanho da palma da minha mão, e começou a rir histericamente. Dr. House então apareceu e colocou o homem-agora-mulher em uma garrafinha plástica. Que de repente virou uma bolha.

Mini-pessoas-bolha em uma festa de casamento
- Temos que guardar este espécime em um lugar seguro. Os Cabeças Intergalácticos podem querer estourá-lo para acabar com as provas - disse-me House, deixando a mulher-bolha na minha mão e sumindo atrás de uma cadeira-portal.

Eu andei pelo corredor segurando aquele pequeno ser e pensando "isso aqui tá mais pra Dr. Who do que pra Dr. House", e, quando passei pela soleira de uma porta de vidro, um homem de terno preto, cabeça raspada e barba preta pipocou na minha frente com um sorriso maligno e estourou o pequeno homem-mulher-bolha.

- Ah, agora é MIB: Homens de Preto - disse alegremente para a menina que surgiu magicamente do meu lado.

Eu saí do hospital com a menina do meu lado, e um caminhão aberto com um carregamento de pessoas-bolhas estava passando em um viaduto.

- Temos que guardá-los em um lugar seguro! - eu gritei, e comecei a correr até o caminhão. Mas ele estava muito longe, eu nunca conseguiria alcançá-lo.

Então me lembrei que sabia esticar minhas pernas (?!), e assim o fiz. Dei alguns passos elásticos e cheguei até o caminhão. Mas ele era muito maior do que eu, como faria para salvar aquelas pequenas almas dos terríveis Cabeças Intergalácticos?

Ah, é claro! Vou ativar os meus genes gigantes (!?) !

Cresci alguns metros, virei um gigante e peguei o caminhão enquanto ele tentava virar à esquerda na curva de acesso para a avenida principal. O problema foi que, como agora eu era gigante, as pessoas-bolha eram muito minúsculas pra eu poder enxergá-las, e acabei amassando todas elas quando tirei o caminhão do chão.

Comecei a chorar de desespero. E minhas lágrimas viraram uma chuva de verão em São paulo e causaram um dilúvio na cidade.

Mas, para minha surpresa, a massa amorfa que antes fora algumas centenas de mini-pessoas-bolha, em contato com a água das minhas lágrimas, começou a se mexer e tomar forma, virando, por fim, um gigante como eu.

- Temos que salvar os outros! - ele me disse.

E corremos pela cidade inundada, pequena para meus pés de gigantes, até chegarmos em uma sala com tapete de onça e ventilador de teto. Ela era estranhamente grande, o suficiente para que coubéssesmos nela com folga. Acho que era a antessala de um cinema. E ali encontramos o mesmo homenzinho de terno preto, cabeça raspada e barba preta que estourara a primeira pessoa-bolha que apareceu nesta história. E eu imagino que ela também tinha genes gigantes ativáveis em seu código genético, porque estava do mesmo tamanho que eu e o outro gigante-que-outrora-fora-centenas-de-mini-pessoas-bolhas.

- Ahhuyejhg aehuhuieo lçappoqjijjhh - disse ele. E começou a dançar.

E eu e o gigante-que-outrora-fora-centenas-de-mini-pessoas-bolhas começamos a dançar também. Eu ensaiei alguns passos da dança do ventre em cima do ventilador de teto (?!) esperando, com isso, que a história finalmente chegasse ao fim.

Dança Mística Para O Fim Da História


E acordei.

domingo, 6 de novembro de 2011

Série Sonhos Bizarros: O Planeta Muito Próximo Do Sol E As Terríveis Bestas Aladas

Eu estava em um foguete espacial em órbita de algum planeta muito próximo de uma estrela muito quente e muito brilhante. Estava quente, absurdamente quente, e as tubulações de ar começavam a derreter. Eu e a tripulação – um homem que se parecia muito com o meu pai, uma garota que poderia ser alguma das minhas duas irmãs ou nenhuma delas e o Spock – precisávamos dar um jeito de pousar a nave em segurança na base que o Império Humano havia construído naquele planeta. Lá haveria ar fresco e bolinhos de chuva para todos.

Depois de algumas manobras conseguimos chegar até a base. Sãos e salvos, mas sem os prometidos bolinhos de chuva, fomos recebidos pelo Major Guia que fora indicado para o posto para resgatar possíveis náufragos espaciais.

O planeta era muito próximo do sol daquele sistema, por isso era quente, apesar da atmosfera ser muito parecida com a da Terra, e só era possível perambular pela superfície durante a noite. Só que, à noite, as terríveis Bestas Aladas, animais nativos parecidos com ptedotáctilos, saíam para caçar. Era muito perigoso. Mas eu queria porque queria passear naquele lugar. Era a primeira vez que eu estava em um planeta diferente da Terra, porra, não podia perder a oportunidade.

O Major Guia me disse que durante o crepúsculo também era possível sair da base, e as Bestas Aladas ainda estariam dormindo, mas eu precisava voltar antes de escurecer por completo. Aquele planeta tinha duas luas que estariam cheias e eu me tornaria um alvo muito fácil.

- Carne humana se tornou uma iguaria entre as Bestas Aladas – ele me confidenciou.

Ao anoitecer eu saí da base. O Major Guia me acompanhou, primeiro à pé, e depois, num salto de imaginação onírica, montado em um bicho do tamanho de um cavalo que era uma mistura de dinossauro bípede com galinha d’Angola. No meio do passeio eu percebi que a gravidade do planeta era diferente, e resolvi tentar voar. Dei três pulinhos – tipo aqueles que a gente dava no jogo do Mario para Nintendo 64 quando ele usava o bonezinho com asas para que ele voasse, lembra? – e comecei a voar. O Major Guia disse que era melhor eu não voar acima das nuvens, porque era onde as Bestas Aladas costumavam ficar.

Só que quando ele disse isso eu já não estava mais ouvindo.

Voei acima das nuvens num céu cor-de-laranja e azul-marinho, a brisa com cheiro de pêssego batendo no rosto e despenteando meus cabelos, toda empolgada porque estava voando sem asas num planeta diferente.

- E dessa vez é de verdade! Nem é sonho!

E então as Bestas Aladas surgiram. Primeiro como sombras nas nuvens, depois como dentes afiados vindo em minha direção.

- Eu te avisei! – disse o Major Guia dando um salto com seu cavalo-dinossauro-galinha e virando ele também uma Besta Alada.

Tentei fugir das feras dando cambalhotas, mas elas estavam muito perto de mim, agora.

- Porra. Alegria de pobre dura pouco, mesmo – pensei.

E acordei. Provavelmente porque fui comida por uma das Bestas Aladas e, como ser digerida pelo estômago de um dinossauro alienígena nunca esteve nos meus planos, meu inconsciente achou melhor me acordar.

...

Acho que ando assistindo muito Doctor Who.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Apocalipse Zumbi


Em vésperas de fim do mundo, sonhei com um apocalipse zumbi.

Havia zumbis por toda a parte, e alguns humanos juntavam-se em grupos para tentar exterminar essa praga.

Não, eu não era um desses humanos.

Eu era um zumbi.

E minha zumbinidade me dizia que eu precisava comer o maior número de cérebros que conseguisse e converter o maior número de humanos possíveis, porque eles eram uma praga para este planeta e só seriam salvos se se tornassem zumbis, como eu.

...

Acordei achando que eu era um pastor evangélico.

***

(Obs.: Quero que este texto vá pro Sonhei com o Elvis.)

(Obs. 02: A sensação de comer cérebros é parecida com a de comer balas de gelatina com calda de cereja.)