Mostrando postagens com marcador Escrita corrida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Escrita corrida. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Porção de aleatoriedade nonsense travestida de tinta e de verbo da noite:
As bolhas de sabão guardam consigo
os fragmentos esféricos dos arco-íris
ofuscados pelo deus-rei Sol.
(As histórias que as mil cores contam, porém,
estão codificadas em hieroglifos gravados a ouro
na concha daquele velho e enfadonho caracol.)
Chave de palavras:
Blá blá blá,
Escrita corrida,
Pseudo-poemas
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Escrita corrida: Pensar.
Madrugada adentro, os pensamentos surgem.
Aparecem tímidos por entre as cortinas de veludo dos sonhos.
Estão nus, quase inconscientes.
Vestem-se, pois, com os mantos coloridos das palavras: tornam-se, eles, elas próprias.
Existem uma existência recortada, costurada a esmo com a frágil linha das letras e a agulha fina dos parágrafos.
São nada menos que uma colcha de retalhos: fragmentos únicos amarrados em uma imensa e colorida colcha de retalhos.
E, lá, neste pano recém-formado, transformam-se num todo.
Existem, então, como unidade - ainda que artificial.
São todos um só.
Riem, choram, surpreendem-se - nem se lembram, agora, de suas existências inconscientes e individuais.
(E são felizes por isso.)
Chave de palavras:
Blá blá blá,
Escrita corrida,
Palavras,
Pensamento
Assinar:
Postagens (Atom)