Bem-vindo ao Circo das Contradições Pululantes!
Pegue uma pipoca caramelada e sente-se na primeira fila. Mas abra bem o guarda-chuva: os hipopótamos costumam espirrar na platéia enquanto dormem.
Gostaria de uma intensidade bem servida com dois dedinhos de conhaque e uma rodela de quimera enquanto assiste ao espetáculo?
Quando a cortina se levantar, abra bem os olhos e observe a transmutação daquele céu de caleidoscópio.
Veja a bela e imponente Vênus, geminiana como palavras ao vento, pavoneando-se num céu ascendendo Aquário.
Veja a brilhante e profunda Lua, confortavelmente canceriana, sentindo apaixonadamente todos os amores e pesares dos mundos.
Veja a agridoce menina de sabão, vestida de olhares, dançando ciranda com sorrisos e flertando sem pudores com o fracasso.
Veja a si mesmo, assim, sem querer. Neste picadeiro de ilusão todos são o que gostariam de ser.
...
O que você gostaria de ser?
...
Vou ali beber todas as cervejas do multiverso enquanto minha razão é sugada por um buraco-negro e já volto.
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