Um muro de tijolos pintados de verde, uma porta vermelha.
Um elefante marinho de cartola bebendo Martini. Ele levanta os olhos lacrimejantes e diz:
“Não se aflija, o glacê do bolo ainda não virou borboleta”
Estrelas caem do céu, uma delas atinge a cabeça de um anão careca. Ele abre resmungando seu guarda-chuva cor-de-abóbora e vai embora voando.
Um buraco se abre no piso xadrez e vomita um urubu de bigodes que comenta algo sobre cacatuas atletas olímpicas e se dissolve em mil cavalos-marinhos alados.
Um barqueiro em traje de gala sobe o rio de chocolate em um submarino amarelo. De repente girassóis gigantes brotam de seu chapéu de caubói e ele submerge no rio.
Um unicórnio com três chifres galopa em um campo de morangos enquanto cogumelos fosforescentes dançam frevo.
Um corvo grita “nevermore” entre relógios derretidos e José dança um tango argentino.
Caravelas despontam no horizonte, suas velas são púrpuras. Atiram com seus canhões tortas de maçã carameladas e os ratos fantasiados de esquilos festejam.
Uma placa surge com os dizeres “Mif. Arobme av, agehc.”
“And you’re gone”.
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