(A pequena eu-mesma de doze anos escreveu este texto em algum dia de verão dos idos anos 2000, em Águas de São Pedro. Encontrei-o abrindo aleatoriamente algumas gavetas velhas de lembranças nostálgicas e ele grudou no meu cérebro implorando para ser compartilhado.)
Era um gato gordo, feio e esquisitão.
Mas também era amigo e muito brincalhão.
Seu nome era Malhado
E vivia no telhado
Sempre que chovia ficava todo molhado
Gostava de sair pelo salão
Sempre arranjando confusão.
Até que um dia, então,
Escorregou e caiu no chão.
Ficou todo envergonhado,
Com o cabelo embraçado,
Até mesmo engraçado!
Todo mundo riu
E o gato se sacudiu
Deu as costas pra platéia
E foi ver a Tetéia
Tetéia, sua amiga,
Era muito esquisita.
Comia ratos no telhado
Achando que era grelhado.
Mas tudo bem!
Os dois eram nota cem!
Eram, não,
Ainda são!
E continuam sempre arranjando confusão.
...
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